A principal atualização da linha CG 2016, de 150 cc para 160 cc, transformou o modelo em outra moto. A Fan e a Titan ficaram mais ágeis nas acelerações e retomadas. Os valores também mudaram. Com preço sugerido de R$ 7.990, a Fan 2016 160 cc está 8,6% mais cara que a versão150 cc, já descontinuada, assim como a Titan 150. A Titan 160 cc aumentou 7,5%, agora com preço sugerido de R$ 9.290. Os lançamentos fazem parte da política da Honda diante da crise econômica de apresentar pelo menos um novo modelo ou atualização por mês, no Brasil, este ano.
Da linha 150, permanecem nas lojas o modelo de entrada CG Start por R$ 6.665 e a CG 150 Cargo, ainda com preço sugerido de R$ 7.189. A Cargo deve passar para 160 cc até o final deste ano, assim como a mudança de sistema de injeção eletrônica para a linha 125 cc. Os carburadores vão acabar para acompanhar a orientação do Programa de Controle da Poluição do Ar por Motociclos e Veículos Similares (Promot 4), que amplia as regras para a diminuição da emissão dos gases tóxicos por veículos automotores a partir de 2016.
MotoMovimento experimentou os novos modelos CG 160 cc no Centro Educacional de Trânsito Honda (CETH) no Recife (PE). A Fan e a Titan possuem a mesma motorização. O que muda entre os modelos é a exclusividade maior na Titan como, por exemplo, o pneu traseiro de perfil mais baixo e mais largo, com maior área de contato. Suas medidas são 100/80–18M/C REINF 59P para o pneu traseiro, e 80/100-18M/C 47P para o dianteiro. Na CG Fan 160, os pneus permanecem com as mesmas especificações 80/100-18M/C 47P (dianteiro) e 90/90-18M/C REINF 57P (traseiro).
Na pista desenhada com cones na para de treinamento do Centro, A Titan, levando-se em conta o pneu traseiro, transmitiu mais confiança nas curvas na comparação com a Fan. Quanto ao motor, ficou clara a diferença entre as 150 cc e as 160 cc na comparação direta. Na 160 cc, não é necessário abrir todo o acelerador para perceber a potência. O novo motor FlexOne monocilíndrico com sistema OHC (Over Head Camshaft), quatro tempos, arrefecido a ar, com injeção eletrônica PGM-FI (Programmed Fuel Injection) oferece 14,9cv a 8.000rpm se abastecido com gasolina, e 15,1cv a 8.000rpm com etanol. O torque máximo é de 1,40kgf.m a 6.000rpm e 1,54kgf.m a 6.000rpm, respectivamente.
O painel de instrumentos tem novo design na CG160Titan. As informações do visor digital contam com computador de bordo, marcador de combustível, relógio, hodômetro total e parcial, além dos indicadores de farol alto, luzes de direção, tacômetro injeção eletrônica e neutro. O painel da CG160Fan permanece com velocímetro, hodômetro total, marcador de combustível, neutro, luzes de direção, farol alto e injeção eletrônica.
O suporte de pedal do garupa, agora em alumínio, tem novo posicionamento das pedaleiras, mais confortáveis. A Honda também mudou a localização da vareta de medição de óleo, antes ao lado da tampa de embreagem. Seu posicionamento agora está mais a frente, segundo a montadora, facilitando manuseio para verificação dos níveis do fluído. O tanque de combustível manteve capacidade total para 16,1 litros.
A suspensão usa garfo telescópico com curso de 135mm na frente, e sistema de duplo amortecimento de 106mm atrás. Os freios possuem disco dianteiro simples de 240mm, e tambor traseiro com 130mm. A CG160 Titan conta ainda com a tecnologia CBS (Combined Brake System).
Apresentada em 1976, a CG representa 75,91% dos emplacamentos totais de sua categoria dentro do mercado nacional de duas rodas, segundo dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). Com a marca de mais de 11 milhões de unidades comercializadas ao longo de quase 40 anos de mercado, a CG também encabeça a lista de veículo automotor mais vendido do país, com 28.549 unidades (junho/15) da versão Titan.
Fonte: MotoMovimento
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