ANALGÉSICOS OPIÁCEOS
- Efeitos negativos na aptidão para conduzir: Euforia, sedação, vertigem, diminuição da concentração e da capacidade cognitiva, passividade. Deterioram a habilidade para conduzir, sem que a pessoa esteja consciente disso.
- Recomendações/Observações: Não é aconselhável dirigir veículos.
ANTAGONISTAS DA SEROTONINA
- Efeitos negativos na aptidão para conduzir: Não apresenta efeito sobre a capacidade psicomotriz nem cognitiva. Alguns podem potencializar os efeitos do álcool.
- Recomendações/Observações: Dirija com precaução. Não ingira bebidas alcoólicas.
ANTIDEPRESSIVOS
- Efeitos negativos na aptidão para conduzir: Sedação pronunciada, problemas de acomodação, hipotensão ortostática, fadiga, vertigens, alterações do comportamento. A depressão pode afetar por si só a capacidade de dirigir, assim, um tratamento pode até melhorar a atenção e a coordenação psicomotora dos pacientes com depressão.
- Recomendações/Observações: Não dirija até ter passada uma semana do início do tratamento e que o próprio paciente ou seus amigos e conhecidos avaliem o efeito sedante da medicação. Alguns antidepressivos podem afetar em menor grau a capacidade de dirigir.
ANTIDIABÉTICOS
Podem causar palpitações, náuseas, alterações na visão; agressividade, alucinações, tonturas, hipoglicemia e alteração do comportamento.
- Efeitos negativos na aptidão para conduzir: A hipoglicemia induzida pelos remédios antidiabéticos e insulina pode ser grave, levando ao coma, e altera gravemente a capacidade de dirigir.
- Recomendações/Observações: Os diabéticos que não estejam bem controlados não devem dirigir. O paciente com diabetes pode dirigir quando a diabetes estiver controlada com supervisão correta e frequente da sua glicemia. Além disso, deve reconhecer os sinais e sintomas que anunciam um episódio de hipoglicemia e ser capaz de resolvê-lo (parando o veículo e ingerindo carboidratos, por exemplo).
ANTIEPILÉPTICOS
- Efeitos negativos na aptidão para conduzir: Nistagmo, ataxia, discinesia, sonolência, confusão, perda de memória e concentração, letargia, diminuição da capacidade psicomotora.
- Recomendações/Observações: A própria epilepsia pode alterar as funções motoras e cognitivas dos pacientes, sendo o maior risco para dirigir o sofrer uma crise epiléptica. Por isso, o paciente epiléptico não deve dirigir, salvo quando esteja bem controlado e conheça os efeitos da sua enfermidade e o tratamento. Os antiepilépticos de última geração, geralmente produzem menos sedação e diminuição da concentração.
ANTI-HISTAMÍNICOS H-1
(Dimenhidrinato,
Bromfenirama, Clorfeniramina, Cinazarina, Difenhidramina, Hidroxicina)
Podem provocar alterações na visão e no comportamento, sedação, fadiga, convulsões e falta de concentração. São dos que tem os efeitos mais graves sobre a condução.
- Efeitos negativos na aptidão para conduzir: Sedação, discinesia, ansiedade, insônia, parestesia, alterações da visão, alucinações.
- Recomendações/Observações: Não é aconselhável dirigir quando está fazendo tratamento com anti-histamínicos de primeira geração. O risco é menor nos de segunda geração; ainda que não afete por completo a atividade do sistema nervoso central, poderia afetar a capacidade de conduzir veículos.
ANTIPARKINSIONANOS AGONISTAS DOPAMINÉRGICOS
Podem provocar alterações na visão e no comportamento, sedação, fadiga, convulsões e falta de concentração. São dos que tem os efeitos mais graves sobre a condução.
- Efeitos negativos na aptidão para conduzir: Aparição de sono repentino foi observada em um número pequeno de pacientes.
- Recomendações/Observações: Evite dirigir se estiver sob tratamento com estes medicamentos.
ANTI TUSSÍGENOS
Podem provocar vertigens.
- Efeitos negativos na aptidão para conduzir: Efeitos similares ao dos analgésicos opiáceos, apenas menos intensos e frequentes.
- Recomendações/Observações: Dirigir com especial atenção. Não ingerir bebidas alcoólicas.
BARBITÚRICOS
- Efeitos negativos na aptidão para conduzir: Sonolência, torpor, letargia, alterações na visão, no comportamento e da coordenação psicomotriz e dos reflexos.
- Recomendações/Observações: Não é aconselhável dirigir se estiver sob tratamento com estes medicamentos.
BETABLOQUEADORES
- Efeitos negativos na aptidão para conduzir: Vertigens, fadiga, aumento do tempo de reação, diminuição da concentração, atonia, alteração do sono, mudanças de humor.
- Recomendações/Observações: A maioria apresenta risco nulo para condução. Alguns aumentam o tempo de reação e diminuem a capacidade de concentração e podem potencializar os efeitos do álcool.
BENZODIAZEPINAS
- Efeitos negativos na aptidão para conduzir: Sedação, diminuição dos reflexos, alteração da coordenação, do controle dos movimentos e da capacidade de seguir um objeto móvel. A influência sobre a capacidade de dirigir varia em função da farmacocinética de cada medicamento. O álcool potencializa os efeitos das benzodiazepinas.
- Recomendações/Observações: Não se aconselha conduzir durante as primeiras 4 horas seguintes à ingestão do medicamento, já que o risco de acidentes é consideravelmente maior.
NEUROLÉPTICOS OU ANTIPSICÓTICOS
- Efeitos negativos na aptidão para conduzir: Sonolência, síndromes extrapiramidais, problemas cognitivos, de comportamento e visuais. A ausência de tratamento pode alterar a capacidade para dirigir; alguns estudos mostram que em pacientes psicóticos os neurolépticos melhoram a atenção.
- Recomendações/Observações: Alteram a capacidade para dirigir por seu efeito sedativo, motores e sobre o comportamento e a visão. Não é aconselhável dirigir no começo do tratamento, ao alterar a posologia ou ao iniciar outro tratamento. Deve avisar seu médico acerca de qualquer mudança que observe.
Fonte: www.transitoideal.com.br/
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